Review - The Legend of Zelda link's awakening para Nintendo switch.
- Leonardo de Mendonça
- 3 de nov. de 2019
- 3 min de leitura
Atualizado: 6 de dez. de 2020
Anunciado de surpresa na Nintendo direct de fevereiro o remake de links awakening chegou para switch no dia 20 de setembro, jogo do portátil game boy lançado em 1993 (particularmente perguntei por que não a link tô the past...), Eu gosto de remakes ainda mais quando são bem feitos, como os Crash, shadow of the collosus, resident evil, etc, e esse Zelda se encaixa nesse grupo.

A mudança não foi só nós gráficos, a jogabilidade apesar de parecer com a do portátil ganhou com a adição de mais botões, mas mesmo assim eu senti em muitas vezes que poderia ser melhor, no game boy éramos limitados somente aos dois botões do portátil, já no switch A e B são fixos para espada e agarrar e X e Y são permutaveis entre os itens, L1, LZ corre e R1 e RZ usa escudo, poderiam ter colocado mais funções nós L e R, ou pelo menos A,B,X e Y serem intercambiáveis.
Eu também joguei a versão do game boy color e a fidelidade desse é incrível, só que também é seu ponto fraco, tirando os corações que antes se limitavam a 14 e agora chegam a 20, e a adição de um construtor de dungeons limitadíssimo que não chega nem perto de um Mario maker, além disso o jogo não tem nada de novo, nem um game plus mais difícil, não acrescenta novas trocas nem novas telas ou inimigos, se foca em refazer e usar tudo que já tinha no original.
Graficamente o jogo é lindo e fofo, essa versão super deformed e redondinha de link é bem atraente, o mundo e inimigos seguem o mesmo padrão dando uma cara única ao jogo.

Com a maior capacidade do switch vários mapas aparecem juntos, proporcionando mais dinamismo na exploração, tecnicamente o jogo está bem fluido mas com alguns slowdowns aqui ou ali, mas nada que interfira na diversão.
E sobre o que importa num jogo, os gráfi... Lógico que é a diversão e história, pra quem já jogou meu caso, o jogo entrega tudo o que tinha no game boy, revisitar todo esse mundo recauchutado continua bom, mas fica aquela sensação de que poderia ter mais coisas pra se fazer.
Agora pra quem vai se aventurar pela primeira vez, é um ótimo jogo, que segue o padrão já consagrado da série, exploração e desafios na medida, que vão progredindo conforme o jogo avança, não é um jogo fácil, mas também não é difícil, breath of the wild é bem mais difícil, em nenhum momento se fica encalhadoo por não conseguir enfrentar um inimigo, já nas dungeons a conversa é outra, o jogo tem buscas e enigmas bem complicados, paredes trincadas para usar bombas muito bem escondidas, vai e volta típico da série, as últimas fazem lembrar o aclamado templo da água de ocarina of time, os chefes são bem diferentes e em um bom número, cada dungeon tem um subchefe e um chefe, nos últimos lembrando Megaman, onde se enfrenta vários em seguida.
A história é simples, começamos com uma abertura em animação, eu assistiria uma animação de Zelda assim, e já adianto que o final também é animado, link naufraga e cai na ilha koholint, onde é encontrado e socorrido por Marin, recebendo dicas de uma coruja misteriosa, descobrindo que para sair da ilha precisa acordar o peixe do vento, e para isso vai precisar explorar a ilha e coletar todos os instrumentos musicais mágicos que despertaram o peixe que se encontra no ovo no topo da ilha.
Triforce, ganon, e até mesmo Zelda estão de fora dessa aventura, mesmo assim o jogo mantém as principais características da série, incluindo vários inimigos dos jogos do Mario, e em algumas partes telas aparecerão em Scrolls lateral assim como o jogo do bigodudo.

Vale o investimento, os fãs da série terão horas de diversão, os não fãs podem ter uma ótima porta de entrada, se gosta de aventura e exploração se torna compra obrigatória.
Prós: excelente remake, estilo gráfico, nova organização dos controles.
Contras: pós game nulo, poucas adições extras, o controle poderia ser mais permutaveis, alguns slowdowns.
Não considero para nota, mas vale mencionar que o jogo não tem opções em nossa língua, o que pode atrapalhar quem não domina o inglês, muitos enigmas dependem das pista que são lindas na aventura, então o não domínio da língua pode prejudicar a experiência de quem não quer depender de detonados ou guias.
Plataforma jogada: Nintendo Switch
Status de game play: modo historia completo
Nota 80
PS: vale lembrar que não existe análise imparcial, costumes, gostos pessoais, humor, momento, tudo pode influenciar uma análise, eu opto por mostrar o que o jogo tem de bom, comparo com similares, e dou uma nota baseada na minha experiência levando vários fatores em consideração, como duração, preço vs valor, dificuldade, imersão, riqueza, otimização, etc, todo mundo é livre pra gostar mais ou menos, não deixe de jogar um jogo pela nota dada por alguém!
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