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DE GAMER PARA GAMER

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Review: Cyberpunk 2077 ...Cyberbug...junk?!

Johnny: “contrato com os corps é assim, filho, eles entram com a p!#@ e tu entra com o c*!”


Nada melhor que essa frase acima do Johnny Silverhand pra ilustrar o que aconteceu com o lançamento de cyberpunk 2077, Marcin Inswiski fez um vídeo pedido de desculpas, no qual assume (junto a diretoria do projeto) toda a culpa pelo lançamento problemático do jogo, mas a gente sabe que a pressão dos acionistas/corps, querendo controlar ate o lançamento de projetos, só visando lucros, o pior que com esse lançamento quebrado todo mundo perdeu, mas a CD PROJECT RED com certeza foi quem mais perdeu, credibilidade é difícil ser conquistada, vemos empresas gigantes tentando recuperar credibilidade perdida, como EA, Ubisoft, recentemente Capcom e Activision melhoraram muito, a CD PROJECT RED veio de um acerto absurdo com Witcher 3, e com promessas promissoras para Cyberpunk, e nada irreais tendo em vista o que foi entregue em Witcher, mas o tempo foi acabando, prazo de lançamento chegou, adiaram 2 vezes, e o fatídico dia 10 de dezembro chegou, mas o game não estava pronto, não esta pronto agora no pc, que foi a plataforma melhor trabalhada, a conversão dos consoles Playstation 4 e Xbox one são porcas, não são portes, só colocaram pra rodar a pior versão do pc, npcs reduzidos, piores texturas, pior resolução, pior tudo, e sabemos o que essas plataformas podem entregar, Witcher 3 de 5 anos atrás está muito melhor otimizado, e pra piorar ainda não temos as versões de nova geração, ou seja PS5 e Series X rodam as mesmas versões capadas da geração passada, esse upgrade gratuito esta prometido pra esse ano ainda sem data.



De longe a análise mais difícil que escrevi devido ao jogo ser bom e realmente estar com muitos problemas, comprei no lançamento e terminei a campanha no PS4 pro, decidi adiar a análise pois comecei jogar a versão de PC, para ver as diferenças e poder avaliar o jogo da forma completa, gravei um Gojira cast que ilustra bem minhas primeiras impressões e o que levou o jogo a ser lançado inacabado, vou dividir essa análise em 4 tópicos, PS4 pro, PC, bugs e o jogo em si.


Playstation


No lançamento minha experiência no PS4 pro foi terrível, após 100 giga de instalação veio a primeira atualização day one de 19 giga, la vai o corre atrás do que apagar pra liberar espaço, espaço liberado, vamos pelo menos ver o jogo, aqui não, o jogo só inicia após atualizar, só pude jogar no dia seguinte, e a culpa não é da minha Internet, os servidores estavam lentos, e no dia seguinte mais uma atualização de 17 giga, pelo menos essa dava pra iniciar antes de completar, primeira impressão quando o jogo entra é “que porcaria de gráficos são esses", o jogo estava com uma resolução horrível, não sei nem se atingia 720p, borrado com um filtro embaçado pra disfarçar, lento, sem nada nos cenários, tudo aparecendo na sua cara, texturas aparecendo e sumindo assim como NPCs e veículos, draw distance do jogo é terrível, ate travadas enquanto se andava.



Com a atualização 1.04 o jogo melhorou consideravelmente, e com a 1.06, ficou bem mais estável, não vou lembrar exatamente as melhorias de cada uma, mas senti que uma melhorou a velocidade e a outra os gráficos, agora pelo menos parecia que o jogo tirava algum proveito do ps4 pro, as travadas enquanto se andava sumiram, digamos que se tornou jogável.

Completei somente a campanha principal, levei 18 horas, montei um personagem homem, nômade, e segui as trilhas de evoluções para luta, e já pude ter uma ideia de múltiplos caminhos paras missões, vou me aprofundar quando falar do jogo em si.

Jogabilidade no PS4 me incomodou em alguns detalhes, jogos de tiro tem por costume passar por cima de itens e já pegar ou apertar próximo, em Cyberpunk é necessário mirar exatamente no item e pressionar o botão pra pegar, se torna rapidamente cansativo fazer isso no controle (no PC é mais tranquilo, mas não perfeito), outro problema que me incomodou logo no início foi o cover automático, aqui o cover basta se agachar atrás de um objeto e ao segurar a mira, seu personagem olha ou por cima ou pelos lados, tecnicamente falando parece maravilhoso, poderia ser ate revolucionário, mas se funcionasse direito, você vai se pegar várias vezes ajustando a posição pra ativar o cover ou simplesmente sair de trás de algo para poder atirar.

Nesse jogo vemos como o HD é o funil do desempenho do jogo, loadings na média para jogos desse tipo, carregamento constante de texturas, lentidão nas trocas das rádios, travadas e lentidão nas chamadas de telefone, ligações no carro então nem pensar,

A navegação nos menus também não é muito confortável, no geral o jogo é um porte do jogo no PC, e fica óbvio que um menu para mouse e teclado não vai funcionar bem no controle.


Master Race


No PC Cyberpunk quase mostra seu real potencial, já vou lembrar aqui esse jogo (essa geração atual) é obrigatório o uso de SSD, HDs tradicionais não tem velocidade suficiente para rodar o jogo, seguindo o desempenho é muito bom, qualidade gráfica, quantidade de NPCs na tela, etc, no geral o jogo corre bem, não perfeito, draw distance é bem melhor que num console, mas é notável, pop ins podem incomodar os perfeccionistas, mesmo com SSD ainda vi carregamento de texturas, npcs aparer e desaparecer do nada.

Jogabilidade é o clássico de um fps, que já sabemos funcionar melhor no mouse e teclado, na exploração ele tem umas pitadas de half life, com sequência de pulo, não o tanto que eu gostaria mas só de já terem explorado isso já merece a menção. Nessa segunda jogatina eu fui marginal hacker, me dediquei um pouco mais a explorar as lutas corpo a corpo e fazer as missões secundarias, como o jogo ainda estava com muitos problemas eu sempre optava pelas viagens rápidas ao invés de dirigir por night city, fora que o tamanho da cidade é desnecessariamente grande, sempre me via num zig zag de 2, 3 a 4 km de viagens, que não eram nada rápidas, então passei a sempre correr para os terminais de viagem rápida.


Bugs pra quem te querem


O jogo poderia se chamar Cyberbug ou Cyberjunk ou ate ter saído em acesso antecipado, que seria super honesto, o triste é ver que isso tudo foi pela necessidade de lançar o jogo não terminado, ele não esta mal acabado, ele não foi terminado, NPCc entrando em modo T pose, problemas horríveis com colisão (quando se tem), o draw distance, já mencionado, é uma óbvia falta de polimento, veículos sem IA, assim com NPCs que não tem programação para nada, únicas coisa que fazem é correr, agachar, morrer ou T pose, se você atirar, eles agacham, se lançar uma granada, eles agacham, se passar com o carro perto, eles correm, jogos da serie LEGO, jogos de ps2 tem programação melhores, polícia teleportando atrás do seu personagem, na atualização mais recente 1.11 resolveram isso, a polícia aparece do nada, mas não fica mais dando respawn atrás do personagem, ou seja isso prova que não tiveram tempo de programar as reações de nada direito, e é no mundo aberto que estão os piores problemas, por vários momentos dirigindo era só eu por quilômetros sem veículos nem na contra mão (e isso no PC), existem vários videos de comparação com outros jogos, ate jogos mais simples como Simpsons e Saint Row com mecânicas melhores que as de Cyberpunk.



O que comentei acima acho ate possível ignorar, relevar e continuar aproveitando o jogo, mas agora vou mencionar problemas que realmente quebraram o jogo pra mim, crashs incomodam, tanto no PS4 quanto no PC, o jogo simples fecha, itens inalcançáveis, nos cenários por várias vezes alguns itens não são possíveis de pegar, pode pular, subir em cima, esfregar, rezar, que não da, e pra piorar muitos inimigos caem das formas mais absurdas e flutuando, impossibilitando pegar itens que ele deixariam, na missão da garagem do delamain todos os drones que matei ficaram “caídos" no ar e inalcançáveis, na primeira vez que enfrentei o Adan Smasher ele morreu no ar, tive de subir numa plataforma e cair em cima dele pra poder pegar os itens, o que é mais comum nesse jogo são os macetes para tentar resolver algum bug, um exemplo que quase desisti do jogo, numa missão do Takemura, antes de chegar na barraca que ele pede comida e conversamos, o jogo crashava, depois de várias tentativas resolvi ir na frente ao invés de seguir ele, e deu certo, armas que não aparecem na mão do personagem, tem a animação mas ela não esta lá, e não causa dano, ligações impedindo de apertar botões, o jogo simplesmente diz que você esta em ligação não permitindo acessar terminais ou computadores, nem acessar os terminais de viagem rápida, vale mencionar aqui as ligações que atropelam conversas, ficam as 2 ao mesmo tempo, inclusive suas opções e pra piorar atrapalham nas escolhas dos diálogos.


Não termina por aqui, tem muita coisa que fica ate chato ficar garimpando e citando aqui, saltar uma janela e ser arremessado a centena de metros de distancia kkkkkk (salve Alanzonka, eu também passei por esse bug!), vou passar para o que o jogo tem de bom é porque você deve joga-lo!


O JOGO!


Com Witcher 3 a CD PROJECT RED provou que sabe como contar histórias em games, e o hype em cima de Cyberpunk foi criado justamente por Witcher 3 ter sido o que foi, cheio de prêmios e GOTY merecido de 2015, o que sempre queremos é a evolução do que gostamos, e isso Cyberpunk 2077 entrega, eu era mais um cético do jogo ser em primeira pessoa (sem opção pra terceira, tirando dentro dos veículos!), e jogando o game da pra ver como a escolha foi perfeita, é uma evolução da narrativa do jogo anterior, personagens carismáticos, muito bem capturados e interpretados, vale ate comparação com o supremo nesse quesito The Last of us 2, em alguns momentos me impressionou ate mais, principalmente pelo nosso personagem estar sempre livre, e os NPCs acompanham e olham V (V nome do personagem principal), eu já tinha gostado em Witcher 3 da movimentação labial conforme o que o personagem fala no idioma escolhido, esse foi o primeiro jogo que notei esse cuidado, em Cyberpunk podemos ver a evolução dessa técnica, que da mais um charme na apresentação dos personagens, e mostra o cuidado que a CD PROJECT RED tem (não é um mocap labial, lembra mais o que é feito ém animes, enquanto outros jogos só fazem mocap em inglês, aqui não é um mocap, mas cada idioma respeita a movimentação labial), nessa parte podemos ver onde a empresa pode mostrar seu esforço, aparentemente na hora de juntar tudo foi que faltou tempo para polir, história que te prende, missões variadas, missões secundárias que parecem principais ou são ate melhores (como a missão do sequestro da boneca, e o serial killer de menores).



A campanha principal é realmente mais curta que a de Witcher 3. mas isso se deve pela escolha de colocar só as origens na principal, as resoluções ficam nas secundárias, que tornariam o jogo com o tamanho similar, temos missões que considero terciarias, e missões no mapa, essas com menor importância, típicas pra fazer volume, mas ate essas tem seu interesse, eu mesmo em uma volta encontrei um monge que abomina implantes, mas foi pego numa trolagem criminosa e o encheram de implantes, ele pede pra ajudar o irmão que continua preso, eu particularmente prefiro esse tipo de missão pra fazer o jogo render do que pegar pombos em Spiderman!


No inicio do jogo podemos escolher entre 3 estilos, nômade, marginal e corporativo, que mudam pouca coisa no inicio do jogo e após se tornam iguais, tirando algumas opões de diálogos e afinidade com algumas gangues, podemos construir nosso personagem, da forma que mais nos agradar, escolhendo cor para tudo, altura, sexo, detalhes cibernéticos, e ate o tamanho do pênis, mas tirando o sexo as outras opções são somente estéticas, seguindo mais um pouco na construção, temos pontos que podemos distribuir, igual uma fixa de RPG, entre os atributos corpo: que melhora força, estamina, energia e carga total, inteligência: que melhoram suas habilidade de hack, habilidade técnica: melhoram seu conhecimento de armas e equipamentos, reflexos: que melhora sua velocidade e movimento, moral: que melhora habilidade furtivas e resistências.

Podemos distribuir os pontos iniciais da forma que quisermos, e essa evolução que mudará como agiremos em cada missão ou conversas, em varias missões é possível abrir portas com sua força, ou com hack se tiver evoluído essa habilidade, tem missões que da pra passar toda escondido, e a cada hack ou execução furtiva se ganha mais experiência, essa forma de progressão foi o que mais me impressionou no jogo, sendo bem sincero eu acho que poderia ser melhor, e que a falta de tempo também prejudicou nessa parte, mas o que foi entregue aqui já desbanca muito triplo A por ai, e torna o jogo interessante pra se jogar novamente, escolhendo outras formas de jogar, minha primeira jogatina eu era nômade porradeiro, na segunda street hacker, quero jogar novamente como corpe furtivo, e é você quem escolhe o que evoluir e o que implantar pra melhorar ainda mais.



Chegando na partes dos implantes, eles fazem uma boa diferença, regeneração, proteção, armas escondidas, pulo duplo, super soco, foram alguns que experimentei durante minha segunda jogatina, eu só achei que faltou missões que incentivassem a visita a medicãnicos (medico e mecânicos que não responsáveis por instalar implantes cibernéticos), a gente ate é salvo por Victor (medicânico amigo de V) algumas vezes, mas nenhuma missão te incentiva, tipo " se você colocar o implante de pulo duplo você consegue passar tal ponto", e isso deixa os implantes como secundário no jogo, tanto que na primeira vez que joguei passei lotado por eles, achei ate estranho.



Na verdade eu senti que muita coisa é deixada em segundo plano, tive uma sensação de liberdade a lá The Legend of Zelda breath of the wild, só que em Cyberpunk ficou esquisito, essa liberdade pareceu mais com falta de polimento pra encaixar as coisas, o jogo pareceu ter varias equipes, uns desenvolvendo a narrativa e missões, outros o mundo aberto, outro musicas, etc, e na hora que encaixar tudo faltou algo, aqui temos uma aba no menu igual ao sempre citado Witcher 3 (no geral os menus dos dois jogos se parecem muito), onde se pode escolher a missão que se quer ir, infelizmente aqui não houve evolução, sinto que uma arvore de progressão de missões e poder escolher varias ao mesmo tempo seriam muito mais interessantes, outro ponto é sempre terminar uma missão e o jogo auto selecionar a principal, não é nenhum demérito para o jogo, só é mais do mesmo visto em tudo que é jogo, e já passou da hora de melhorar!


Jogabilidade é boa mas nada demais, em vários momentos senti um saudosismo por Half Life, com trechos de plataforma, mas achei que poderiam ter explorado muito mais isso, afinal se tem a possibilidade de colocar um implante de pulo duplo pra nada, assim como os bugs vi muita gente reclamando da inteligência artificial, eu achei satisfatória, já vi muito COD com inimigos tão burros quanto os de Cyberpunk, no geral são bem burros e a dificuldade esta mais na quantidade e nível do que nas estratégias inimigas, no modo FPS o jogo responde bem, da pra sentir as evoluções do personagem, armas inteligentes e ciber-implantes também são notáveis na jobabilidade, no modo briga é satisfatório, senti falta de impacto, não se sabe quando um golpe atinge o inimigo, e só se sente o golpe inimigo pelo HP perdido, por fim nos veículos é o único lugar possível escolher em terceira pessoa, e pra mim a melhor forma de dirigir, ao melhor estilo GTA, com o controle do ps4 a jogabilidade esta muito boa, a CD PROJECT RED fez o dever de casa, tanto no FPS quando nos veículos, e no teclado esta bem mediano, já que sempre o teclado é um problema pra jogos de corrida.

As partes de hack são bem simples, você mira no que pode ser hackeado, entra numa tela sempre tentando encontra as combinações, repetitivas e sem grandes variações, a leitura de neuro danças a principio pareciam incríveis, na pratica achei chato, ficar procurando pontos de interesses nessas gravações se torna cansativo, é bem um trabalho de investigação, pra quem gosta é um prato cheio, eu achei que o vai e volta nessas gravações pouco produtivo e monótono demais.



Os menus foram feitos pra mouse e teclado, e a adaptação no ps4 foi porca, nele temos o mapa: básico e de grande utilidade, equipamento: onde gerenciamos os itens e equipamos o personagem, personagem: aqui distribuímos pontos ganhos na campanha e evoluímos em grids as habilidades de cada atributo (também estou cansado de grids, todo jogo tem de ter essas malditas arvores de habilidades), criação: onde podemos criar itens (se quer abri essa aba, me julguem, está ai mais uma parte que faltou algum incentivo no jogo).


As configurações são feitas no menu pause, tem as opções básicas de todos os jogo atuais, como HDR, Ray tracing, DLSS, eu joguei em uma rtx 3070, quad hd, Raytracing e DLSS no balanceado renderizando pra 4k, o desempenho foi bom, achei pesado pelo entregue nos gráficos do jogo, e em varias partes passei por slows, não levei isso em consideração pois sempre opto por resolução a desempenho, então não tenho como por a culpa no jogo sendo que a 3070 não é recomendada pra 4k nas recomendações da própria CD PROJECT RED, mas comecei rodando numa RX 580 e funcionou bem em full hd!


O som do jogo é fantástico, mais uma vez o trabalho da dublagem esta excelente, as vozes combinam, muito bem interpretados, passando emoção certa para cada cena, mais uma evolução do que foi visto em Witcher 3, diferentes sotaques do interior (achei um pouco forçado no começo, mas serviu ao proposito) dos aldecaldos, ao sotaque haitiano dos voodoo boys, tirando algumas gírias atuais que ao meu ver cairiam em desuso em 2077, a dublagem é digna de mérito!

As musicas são outro ponto forte, as rádios são variadas, eu acompanhei mais a vexelstorm, destaque para as musicas REAKTION by Rezodrone e Chippin’ In by SAMURAI, mas no geral tem muita musica boa e original do jogo, incluindo as musicas temas e as das missões, eu gosto e julgo com uma trilha boa quando eu procuro musicas pra ouvir fora do jogo, e em cyberpunk isso acontece facilmente.



Assim como no mundo real mantemos contatos com outros personagens no jogo, e eles nos ligam ao "melhor" estilo GTA 4, lembro das muitas criticas de GTA 4 por essas ligações incomodas com pedidos de atenção em momentos inoportunos, cyberpunk segue essa mesma linha e expande isso pras SMS, não que isso tenha sido um problema pra mim (GTA 4 os NPCs eram bem mais chatos), o jogo gira em cima de fazer e receber ligações, talvez hoje em dia com o mundo conectado e a gente vivendo colado ao smartphone, beneficiou cyberpunk e ficou mais natural administrar as missões, outro ponto são que as chamadas geralmente são para coisas importantes e com conversas interessantes de se ouvir.


Imersão talvez seja a melhor parte do jogo, infelizmente na minha experiência ela foi bem prejudicada, se não tivesse todos os problemas com certeza esse jogo seria um marco, junto com Witcher 3, breath of the wild, GTA 5, e tantos outros, mas mesmo com os problemas o mundo de cyberpunk te engole, nos sentimos mesmo em 2077, pôsteres, anúncios, rádios tocando informações da época (como a cura para o alzaimer), programas nas tvs que mostram como é viver em night city (anúncios de backup da sua mente, viva pra sempre!), aqui é mais um ponto que vemos o trabalho primoroso da CD PROJECT RED, ela não só colocou um esqueleto de jogo futurista, mas sim criou com alma, os detalhes são o ponto forte pra te colocar nesse mundo.


Vou deixar pra falar da história depois da nota, então se não jogou e liga pra spoiler pule essa parte! Veredito!


Cyberpunk 2077 veio cheio de promessas, algumas cumpridas, outras nem tanto, cheio de problemas e bugs que interferem sim no jogo, independente da plataforma, mas ainda assim e um jogo incrível e fiquei com vontade de jogar mais e mais, e não estou jogando agora por que decidi esperar as atualizações saírem, e ver se a CD PROJECT RED consegue cumprir as promessas de que vai consertar o jogo, se isso se tornar realidade podem esperar ele concorrendo ao GOTY e um novo No Man´s Skys surgindo, mesmo com problemas é um excelente jogo, atualmente tem promoções na faixa dos 100 reais, para as versões dos consoles, lembrando que elas tem upgrade pra nova geração gratuito prometido, esperar por uma versão melhor finalizada também é valido, só não deixem de jogar!


Jogado no PC e PS4 pro

Duração: 60 horas PC, 18 horas PS4

Campanha completa na dificuldade normal

Jogo adquirido por mim


Nota PC: 80 Nota PS 4 pro: 65

PC: rtx 3070, i7 10700, 16gb, nvme 2000 leitura

PS: vale lembrar que não existe análise imparcial, costumes, gostos pessoais, humor, momento, tudo pode influenciar uma análise, eu opto por mostrar o que o jogo tem de bom, comparo com similares, e dou uma nota baseada na minha experiência levando vários fatores em consideração, como duração, preço vs valor, dificuldade, imersão, riqueza, otimização, etc, todo mundo é livre pra gostar mais ou menos, não deixe de jogar um jogo pela nota dada por alguém, e comente o que achou!




História


Cyberpunk te coloca num mundo governado pelas mega corporações, anarco capitalistas piram com isso, temos como foco a Arasaka que esta trabalhando na inteligência artificial a fim de salvar a memoria das pessoas e transferi-las para rede, ate ai tudo bem, se não fosse nosso personagem em uma missão no começo do jogo, se infiltrar na empresa junto a Jackie Welles para roubar o psicofago (sem saber pra que serve), e na saída ter de usar, pois a maleta que o mantinha resfriado antes do uso foi avariada e a única forma de manter ativo era coloca-lo em uso, e após a fuga V é traído pelo contratante, toma um tiro na cabeça e é descartado no lixão, onde acorda pouco tempo depois e descobre que esta com um backup dentro da cabeça de um eco-terrorista roqueiro Johnny Silverhand, e que isso foi o que reconstruiu sua cabeça do tiro que o matou e esta preparando seu corpo para o backup de Johnny tomar seu lugar, isso foi só o resumo da história principal, agora nosso objetivo é descobrir uma forma de salvar V e tirar Johnny da sua cabeça, com Johnny te acompanhando e dando pitacos ácidos pelo resto do jogo, muito bem interpretado pelo breathtaking Keannu Reeves, tornando o personagem extremamente carismático e mais um ponto forte da história, eu achei o enredo excelente (estou sem adjetivos, acho que poderia usar supimpa!), me conquistou desde o começo, busquei ate o fim salvar V, as opções de escolhas são boas, mas algumas levam a caminhos estranhos, e os finais que são 5 principais, não me agradaram muito, seguindo minhas escolhas no PS4 fiz o final da Arasaka, onde V tem 6 meses de vida, e no PC segui pro lado dos aldecaldos e da Panam, terminando sem cura mas junto dela, meio brochante passar o jogo inteiro e o fim ser morrer em 6 meses, sei que nem tudo é um mundo de algodão doce, mas fica um gosto amargo, lembrando que aqui comentei por cima o que se passa na história principal, o jogo é muito mais que V, as missões secundárias são uma extensão das principais (missão do politico que esta tendo sua memoria apagada pelo concorrente, a inteligência artificial delamain que perde o controle da frota de taxis especiais da cidade, e tem secundárias que são um mundo a parte e enriquecem muito o jogo.



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