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DE GAMER PARA GAMER

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Review: Spider-Man Miles Morales

Foto do escritor: Leonardo de MendonçaLeonardo de Mendonça

Atualizado: 21 de jun. de 2021

Me segurei para jogar esse novo “Miranha” em todo seu esplendor no Playstation 5, e isso fez muito bem pro Spider, o primeiro game da Insomniac rodava a 30 fps no PS4 e agora com o poder do PS5 é possível escolher o desempenho que lhe agrada mais, eu comecei jogando á 30 fps em 4K Ray tracing, e um pouco antes da metade mudei para 60 fps upscale 4K Ray tracing, dessa ultima forma o console renderiza em 1080p e faz um up pra 4K. Achei o resultado muito competente, e eu sou chato pra resolução e detalhes, prefiro 30 fps á 4K que 60 fps full HD, não sei se usam alguma técnica tipo DLSS da Nvidia, mas não vi perda em qualidade, e Spider a 60 fps é lindo demais e com Ray tracing fica melhor ainda.


Assim como Uncharted The Lost Legacy esse jogo é uma expansão, menor e usando o mundo do anterior, mas isso não faz dele um jogo pequeno, completei todos os objetivos em 13 horas (gravados na Twitch, segue lá), tendo em vista lançamentos como Resident Evil 8 com menos de 8 horas de campanha, acho bem justo esse jogo do Spider ainda mais que ele não foi lançado com preço cheio e atualmente já se encontra abaixo dos R$ 200,00 algumas vezes ate a versão com o remaster do primeiro!

Já indo direto ao ponto Miles Morales é melhor que Peter Parker (no jogo), apesar de Peter me representar melhor, a história é mais cativante e o desfecho me prendeu mais, no primeiro ficou um arco muito aberto enquanto esse ficou mais fechado, não estou falando que não de pra continuar, só entregou um final melhor mesmo. Em contra ponto o jogo não evoluiu muito, apesar de Miles ser mais poderoso que Peter, eu achei que a jogabilidade evoluiu pouco, se balançar de prédio em prédio continua legal, mas não ganhou nenhuma evolução significativa. As missões acontecem das mesmas formas, vai ate um ponto, pega missão e resolve a missão e siga pra próxima, pouquíssimos momentos de perseguição com ação, não sou um defensor dos quick time events só que tinham umas no primeiro que eram excelentes, a do guindaste mesmo foi épica demais, senti falta nesse novo jogo, é notável que tiveram menos tem para produção, então usaram isso para polir a história e batalha. Personagens tem uma boa interpretação assim como o primeiro jogo. Peter sai de férias e deixa Miles encarregado de ser o novo Spider da cidade, ele tem de aprender a lidar com seus novos poderes enquanto derrota os bandidos, sempre auxiliado por seu melhor amigo Ganke Lee, que inclusive desenvolve um aplicativo para que a população possa pedir a ajuda direta do Spider, continuamos ouvindo podcasts incluindo os do JJ Jameson que sempre fala mal das ações do nosso amigo da vizinhança só que dessa vez temos o cast da Danika que fala bem ao contrario do JJ. A trama gira em torno de uma mega corporação Roxxon que esta desenvolvendo uma nova e eficiente energia, que segundo eles é limpa, e uma gangue os undergrounds que estão atrás dessa tecnologia e promovem ataques terroristas para consegui-la.

As evoluções seguem o mesmo padrão do primeiro, o que eu tanto abomino esta de volta (todo jogo tem e eu já cansei) grid de habilidades, onde se compra novas habilidades com os pontos de experiência ganhos nas batalhas, as roupas também voltaram só que apesar de umas serem lindas, achei pouca utilidade pras mesmas (num futuro com Spider verse trocar de Spider ao invés de roupa seria incrível, alô Insomniac!), em nenhum momento do jogo se sente dificuldade ou obrigação de usar tal roupa ou habilidade, sou jogador de Zelda então curto quando o jogo me incentiva a usar aquela habilidade nova ou uma que eu não tenho ainda e esse jogo não faz isso. Evolui todas as habilidade e sempre priorizei moer os inimigos na pancada do que usar qualquer coisa, fica a dica pra Insomniac! Senti falta também de usarem mais os recursos do dualsense, tecnicamente só tem um pouco de pressão nos gatilhos pra indicar o uso da teia. Esse é meu medo com a antiga geração recebendo também a maioria dos títulos da nova, por um lado é bom que a empresa consegue rentabilizar mais e consequentemente garantir continuações de qualidade e os jogadores tem um tempo maior pra decidir migrar para nova geração, mas por outro fica o desleixo em usar funções exclusivas do PS5 e o que o seu poder total é capaz.

O som do jogo é muito bom, musicas de tensão se encaixam muito bem, e a musica que mais me chamou atenção é o do mapa com uma batida hip hop, só achei que o volume dela podia ser bem mais alto. Como de costume o jogo esta em português e muito bem dublado, único detalhe foi a dublagem não estar no disco, no PS4 tem uma atualização inicial e no PS5 o jogo inteiro é baixado (eu usei a versão PS4 com upgrade).

Jogo mais que recomendado para os fãs do Aranha e os fãs de games bons de super heróis, mostrando que a Insomniac fez o dever de casa e entregou mais um ótimo jogo (e a Sony fez bem em ter adquirido a empresa pra sua tutela), pra quem curtiu o primeiro é obrigatório.


Jogado no PS5

Duração: 13 horas

Campanha completa na dificuldade normal

Jogo adquirido por mim

Nota: 90



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